Economia
Sector dos diamantes é a nova aposta da Omatapalo
A Omatapalo, construtora com ligações a Luís Nunes, governador da província da Huíla, estende as suas impressões digitais no sector dos diamantes, através de iniciativas discretas da entourage presidencial para assegurar as primeiras concessões.
O próximo alvo do alargamento da construtora Omatapalo, de acordo com “Africa Monitor”, é sector dos diamantes que vai contar com iniciativas discretas de “lobby” para que a empresa assegure as primeiras concessões.
Neste momento, a Omatapalo domina os negócios da construção e obras públicas um pouco por todo o país, sobretudo nas províncias de Luanda e na Huíla.
O “Valor” havia noticiado que a empresa do governador da Huíla, Luís Nunes, facturou mais de 488 milhões de dólares em três adjudicações e nenhuma por concurso público. A de maior valor é a empreitada para a construção da circular do Lubango, em duas fases, atribuída em Julho. Está avaliada em mais de 196 milhões de dólares, cerca de 173 milhões dos quais financiados pela linha de crédito a exportações da COSEC, de Portugal, tendo sido esta situação apresentada como razão para que a Omatapalo fosse a escolhida, visto ser de origem portuguesa.
Há um projecto de três anos suportado pelo governo central iniciado em 2018 está avaliado em mais de 220 milhões de dólares e está a cargo da Omatapalo.
Com obras adjudicadas no valor de mais de 488 milhões de dólares, 2019 já é considerado o melhor ano da Omatapalo, com o valor global das empreita- das a subir mais de 300%, face ao acumulado desde 2008, segundo cálculos do VALOR com base nos diários da República.
Este ano, a empresa do governador da Huíla, Luís Nunes, beneficiou de três adjudicações e nenhuma por concurso público.
A de maior valor é a empreitada para a construção da circular do Lubango, em duas fases, atribuída em Julho. Está avaliada em mais de 196 milhões de dólares, cerca de 173 milhões dos quais financiados pela linha de crédito a exportações da COSEC, de Portugal, tendo sido esta situação apresentada como razão para que a Omatapalo fosse a escolhida, visto ser de origem portuguesa.