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Economia

“Sector do Petróleo continua a ser rentável”- José Barroso

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O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, afirmou, nesta terça-feira, 28, em Luanda, que o petróleo é um sector que continua a ser rentável, e que nunca parou de crescer e de se desenvolver no país.

O governante, que falava aos jornalistas, na conferência que marcou o lançamento da sexta edição do Angola Oil & Gas, conferência e exibição, a ter lugar nos dias 3 e 4 de Setembro deste ano, referiu que, apesar dos marcos significativos que o sector tem vindo a registar ao longo dos anos, o país procura aumentar ainda mais a sua produção, através de uma abordagem multifacetada de investimento.

José Barroso acrescentou que esse investimento, inclui o lançamento da ronda de licitações de 2025, que vai disponibilizar novos blocos nas bacias offshore do Kwanza e de Benguela, além de novas oportunidades em campos marginais.

“Num momento em que estamos a demonstrar aos investidores estrangeiros de grande e de média dimensão que este, continua a ser um sector rentável; um sector que ao longo de 50 anos não parou de crescer e de se desenvolver no nosso país, mantendo em Angola os grandes nomes da indústria mundial”, afirmou.

A ronda de licitações, prevista para o primeiro trimestre de 2025, inclui os blocos 22, 35, 37, 38 e 36 na Bacia do Kwanza, e os blocos 40, 25, 39 e 26 na Bacia de Benguela. Paralelamente, os campos marginais disponíveis abrangem áreas nos blocos 4, 14, 15, 17/06 e 18. A Iniciativa de Produção Incremental, que oferece condições fiscais mais atrativas, tem sido uma peça-chave para maximizar a produção nos ativos existentes.

Novos projectos

Também no sector do gás natural, Angola procura posicionar-se como um grande exportador, aumentando a participação do gás no mix energético para 25%. O Governo está a atrair novos investimentos e inovações tecnológicas, com projectos estratégicos como o Angola LNG.

Entre os desenvolvimentos recentes, a Chevron lançou o Projeto de Conexão de Gás Lean de Sanha em Dezembro de 2024, enquanto o Novo Consórcio do Gás prevê iniciar a produção de gás não associado no final de 2025 ou início de 2026. Angola apresenta, igualmente, oportunidades de investimento em projectos de gás para energia, GPL e distribuição, tornando-se num mercado cada vez mais atrativo para investidores.

No downstream, a Refinaria de Cabinda deve iniciar operações em 2025, com uma capacidade inicial de 30.000 barris por dia. Além disso, os projectos das refinarias de Lobito e Soyo estão em desenvolvimento, com Angola a procurar investidores para acelerar a sua conclusão.

Sobre a sexta edição da conferência, o secretário de Estado disse que o evento desempenha um papel importante na dinamização do sector, na promoção do país lá fora e na atracção de investimento.

“A avaliar pelos resultados do evento do ano passado, e pelo número de pessoas que está aqui no lançamento da edição deste ano, acredito e acreditamos que a AOG 2025 vai contribuir para que atinjamos com sucesso os nossos objectivos económicos e também sociais”, referiu.

Conferência Angola Oil & Gas

Sob o lema “Transformar o diálogo em negócios”, a AOG 2025, esta edição, que se realiza nos dias 3 e 4 de Setembro de 2025, afirma-se como sendo a maior plataforma de investimento da indústria petrolífera e de gás do país, unindo líderes do sector, financiadores, fornecedores de tecnologia e prestadores de serviços nacionais e estrangeiros.

A conferência celebra também os 50 anos da independência de Angola e, em simultâneo, cinco décadas de crescimento da indústria do petróleo e gás do país, conseguida com base em factores como a cooperação transparente com os grandes operadores mundiais, o investimento regular, a cooperação entre todos os intervenientes da indústria e a inovação, que é uma constante do sector.

O Presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), Bráulio de Brito, afirmou que o desenvolvimento do conteúdo local, é o principal beneficiário, sobretudo para a formação dos quadros nacionais, para a implementação em Angola e nas empresas angolanas de equipamento e tecnologia inovadora e robusta, assim como na cada vez maior abertura da banca nacional para olharem com seriedade para os projectos e para os empresários nacionais do sector.

Bráulio de Brito mostrou-se ansioso em atingir o record de empresas participantes, entre nacionais e estrangeiras, por ser um momento de celebração do país, da indústria e de quem em Angola, quer a nível governamental quer a nível empresarial a faz acontecer.

“No sector do gás natural, Angola procura posicionar-se como um grande exportador, aumentando a participação do gás no mix energético para 25%. O Governo está a atrair novos investimentos e inovações tecnológicas, com projectos estratégicos como o Angola LNG”, garantiu.




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