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Alexandre Sebastião André – O manda Chuva da CASA-CE
Abel Epalanga Chivukuvuku é o presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), mas é a vontade de Alexandre Sebastião André – presidente do Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), um dos quatro partidos que compõem a referida Coligação Política, que vinga.
Ora, Abel Chivukuvuku é o homem mais relevante da CASA-CE, pois sem ele a Coligação desaparece politicamente, mas são os quatro partidos, nomeadamente: o PALMA, PPA, PADDA-AP e PNSA que juridicamente suportam a referida organização política. Entretanto, valendo-se disto, Alexandre Sebastião André que tem forte influência sobre os Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) faz valer somente os “seus” interesses que, para muitos, são tudo menos de vantagem nacional.
Porém, fazendo fé às informações postas a circular, face ao seu poder de influenciar outros partidos (com alegada excepção do PALMA de Manuel Fernandes), prevaleceu a vontade de Alexandre Sebastião André e dos seus na escolha dos militantes enquadrados na Comissão Eleitoral. Os independentes próximos ao presidente Chivukuvuku manifestaram-se indignados, mas foram apelados à serenidade, face a actual posição menos privilegiada do então chefe da secreta da UNITA, na era Jonas Savimbi.
No entanto, o poder de Alexandre Sebastião André sobre Chivukuvuku e pares ficou patente pelo resultado alcançado nas discussões sobre a transformação da CASA em partido político. Na verdade, Sebastião André viola sem consequências os Acordos Constitutivos da CASA-CE, que determinam a transformação da referida Coligação Eleitoral, independentemente dos resultados eleitorais alcançados nas Eleições-Gerais de 2012.
Mas chegados aqui, o líder do PADDA-AP continua renitente em não aceitar a transformação e tem prevalecido o seu desejo.