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Se Venezuela for invadida, a decisão final “vai ser minha”

Bolsonaro admite ainda assim que vai ouvir o Conselho de Defesa Nacional e o Congresso. Insiste que para já o objetivo do Brasil e dos EUA é criar fissuras no seio do exército venezuelano.

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Jair Bolsonaro sublinhou esta segunda-feira que se os Estados Unidos decidirem avançar com uma invasão da Venezuela, a decisão final sobre a participação do Brasil será sua. Numa entrevista à Rádio Jovem Pan, o presidente brasileiro começou por reforçar a ideia de que por agora o objetivo passa por criar fissuras no exército venezuelano para que Nicolás Maduro perca o apoio dos militares.

Mas recordou que para os Estados Unidos “todas as possibilidades” estão em cima da mesa, incluindo uma operação militar em território venezuelano.

“O que é que o Brasil pode fazer? Vamos supor que há uma invasão militar na Venezuela por parte dos Estados Unidos. A decisão vai ser minha, mas vou ouvir o Conselho de Defesa Nacional e depois o Congresso. A Venezuela não pode continuar como está. Talvez pelo embargo económico consigamos pressionar o governo a cair”, realçou Bolsonaro.

O líder brasileiro salientou que uma eventual ação militar no país poderá prolongar-se por muito tempo. Bolsonaro justifica essa ideia com uma possível resposta com ações de guerrilha, o que aliado à topografia da Venezuela pode prolongar um futuro conflito.

 

NM

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