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Saúde menstrual em Angola abordada em Live do FNUAP

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O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA, sigla em Inglês) apresenta hoje, 28 de Maio, numa sessão de live streaming, os resultados do Relatório de Impacto do Programa Ser Menina em Angola. Durante o evento, que assinala o Dia da Higiene Menstrual, será abordado também o tema Acção e Investimento em Higiene e Saúde Menstrual, bem como dos caminhos a serem seguidos para atingir a meta de 2030, com conforto na saúde menstrual a todas as meninas.

Para além do lançamento do Relatório de Impacto do Programa Ser Menina em Angola, que visa reflectir sobre o tema Saúde Menstrual de meninas e mulheres, os seus efeitos cascata sobre a Comunidade e quais os investimentos que podem ser feitos para que em 2030 todas as meninas e mulheres possam gerir a sua Saúde Menstrual com Conforto, Confiança e Dignidade, durante o live serão também apresentados vídeos com depoimentos de jovens que receberam apoio e formação e que espelham o trabalho dos activistas deste projecto em Angola.

O evento de transmissão virtual, de acordo com uma nota daquele organismo, enviada ao Correio da Kianda, visa promover a educação de meninas e mulheres e mostrar a importância de se realizar uma boa higiene durante o período menstrual.

Enquadrado no dia 28 de Maio, dedicado à consciencialização da higiene menstrual, prevê ainda a apresentação do Relatório de Impacto do Programa ‘Ser Menina em Angola’, projecto do governo em parceria com a agência e outras organizações, implementado entre Dezembro do ano passado e Janeiro último, através do qual foram consciencializados dois mil meninos e meninas em Luanda, Huambo, Lunda Sul e Huíla sobre saúde menstrual.

A organização aponta ainda para a realização de cinquenta sessões de consciencialização, a distribuíram-se duas mil calcinhas de menstruação e dois mil relógios menstruais às meninas e mulheres angolanas nas quatro províncias em que foi implementado.

Neste diálogo serão abordados vários temas sobre a saúde menstrual de meninas e mulheres no mundo e soluções para a melhoria das condições sociais para a viabilização da estabilidade da saúde menstrual no mundo.

A falta de recursos económicos de muitas mulheres e meninas é considerado um problema que as dificulta no acesso a produtos menstruais e à dignidade a que têm direito. Outros desafios apontados são a desigualdade de género, a pobreza extrema, as crises humanitárias e ritos tradicionais que, no entender do UNFPA podem transformar menstruação num período de privação e estigma e prejudicar o gozo dos direitos humanos fundamentais, como o direito à educação, à saúde, à água e saneamento, à igualdade de género e à não descriminação.

Por outro lado, continua o comunicado, “os estigmas e normas relacionadas à menstruação reforçam, muitas vezes, práticas discriminatórias. As barreiras relacionadas à menstruação na escola, no trabalho, nos serviços de saúde e nas actividades públicas também perpetuam as desigualdades de género, criando obstáculos às oportunidades educativas e laborais e ao empoderamento das mulheres e jovens adolescentes”, lê-se.

A moderação do evento estará a cargo da Oficial de Comunicação, Parcerias e Mobilização de Recursos do UNFPA, Ikena Carreira e contará com as presenças dos apresentadores Zuleica Wilson e Igor Benza, a partir das 18h30, na página oficial do Facebook do UNFPA, através do endereço https://web.facebook.com/ANGOLAUNFPA.

Sobre o UNFPA

O UNFPA, Fundo das Nações Unidas para a População, é uma agência de cooperação internacional para o desenvolvimento que promove o direito de cada mulher, homem e criança a gozar uma vida saudável com igualdade de oportunidades para todos. Desde a sua criação, em 1969, tem sido um actor-chave nos programas de desenvolvimento populacional relacionados com os temas de saúde sexual reprodutiva e igualdade de género.

Actualmente, o UNFPA é guiado em seu trabalho pelo Programa de Acção aprovado na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, Egipto, em 1994. Durante a CIPD, 179 Estados-Membros da ONU – inclusive Angola – acordaram que a igualdade de género e o atendimento às necessidades em educação e saúde, incluindo a saúde reprodutiva, são pré-requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável a longo prazo.

A missão do UNFPA é criar um mundo em que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros e cada jovem alcance seu potencial.

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