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SADC precisa de USD 5,5 mil milhões para combater efeitos da seca e cheias

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Pelo menos 5,5 mil milhões de dólares norte-americanos é o valor que os Estados-membros da SADC necessitam para combater os impactos da seca e das cheias induzidas pelo fenómeno El Niño. O valor vem descrito no comunicado da organização regional, chegado a instantes à redacção do Correio da Kianda.

O Apelo Humanitário Regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral foi lançado hoje, após cimeira que reuniu, de forma virtual, representantes de quinze países, dentre eles, os presidentes de Angola, João Lourenço, do Botswana, Mokgweetsi Masisi, da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, da Namíbia, Nangolo Mbumba, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, e do do Reino do Lesoto, Primeiro-Ministro, Ntsokoane Matekane.

Segundo relatório apresentado na cimeira, mais de 61 milhões de pessoas da região da SADC estão afectadas pela seca e inundações induzidas pelo El Niño, “que se faz sentir em vários sectores, incluindo na agricultura e na segurança dos meios de subsistência, na segurança alimentar, na nutrição, na saúde, na água e na energia”.

O Apelo é destinado a aumentar os recursos internos dos Estados-Membros afectados, incluindo os esforços de mobilização de recursos dos parceiros nacionais, regionais e internacionais em resposta aos impactos da seca e das cheias induzidas pelo El Niño.

Segundo o documento em posse do Correio da Kianda, em Agosto de 2024, “será publicada uma adenda ao Apelo Humanitário Regional da SADC de modo a reflectir a alteração das necessidades humanitárias, à medida que mais Estados-Membros finalizam as suas avaliações aprofundadas sobre o impacto da seca e das inundações induzidas pelo El Nino”.

Alertou ainda para a ocorrência de mais um fenómeno que poderá alterar drasticamente o clima nos países membros da SADC:

“A Cimeira exortou os Estados-Membros a assumir uma atitude proactiva e a reforçar os programas de acção de antecipação para mitigar os riscos climáticos, tais como o fenómeno La Niña, previsto para a época de 2024-2025”, destaca o comunicado.

O El Niño consiste no aquecimento anormal do Oceano Pacífico Equatorial, a La Niña é o inverso, provocando o resfriamento do Pacífico Equatorial. Ambos provocam secas severas e favorecem a formação de chuvas intensas.

Actualizada às 11:30

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