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Rússia quer mais angolanos a estudar em suas universidades

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O embaixador da Rússia em Angola, Vladimir Tararov, garantiu nesta segunda-feira, 26, em Luanda, que vai exigir do seu governo, o aumento da oferta de bolsas de estudo para jovens angolanos se formarem no seu país.

Estão actualmente matriculados cerca de três mil jovens angolanos a estudar em diferentes universidades da Federação Russa. Face ao crescimento do número de jovens que procuram formação superior na Rússia.

“Cerca de três mil pessoas agora estão a estudar na Rússia, mas nós formamos dossier de cinco mil pessoas só este ano dos quais vão para a Rússia somente 450 é pouco, mas nós vamos exigir o aumento das bolsas gratuitas do Estado para os angolanos, porque a procura é muito maior do que nós esperávamos”, disse.

As declarações do embaixador russo foram preferidas numa reunião com a direcção do Conselho Nacional da Juventude, realizada na sede da organização juvenil, no Bairro dos Combatentes, em Luanda.

O seu Presidente, Isaías Kalunga, quer que a Rússia apoie financeiramente os projectos de empreendedorismo dos jovens angolanos, e atribua mais bolsas de estudo.

“O Conselho Nacional da Juventude tem um cálculo de aproximadamente 63 mil bolseiros de Cabinda ao Cunene. Queremos que esses jovens que estejam a fazer o ensino médio e o ensino superior, estejam cada vez mais e melhor capacitados com a entrada da parceria em Comunicação e trabalho com a República Federativa da Rússia”, disse.

O Presidente do CNJ disse que solicitou apoio aos projectos dos jovens que pretendem entrar no mundo do empreendedorismo.

Quem também esteve no encontro é o presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Texeira. Para este líder estudantil, a garantia do embaixador é uma mais valia.

“Estamos satisfeitos porque muitos jovens angolanos terão a oportunidade de estudar na Rússia, o ensino superior, e também a Rússia vai facilitar a formação técnica e profissional. Está é a nossa luta, aqui dentro do CNJ, procurar espaços com as instituições capazes para encaminhamos os jovens, principalmente os jovens com dificuldades financeiras, jovens de familiar mais carentes”.

Lembrar que foi a primeira vez que um diplomata acreditado em Angola visitou a sede do CNJ.

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