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Russia diz que não vai tolerar ataques contra “soldados da paz”

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O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, advertiu esta sexta-feira que qualquer ação contra os “soldados da paz” russos na Transnístria, na Moldova, será considerada um ataque à própria Rússia.

“Todos devem compreender que qualquer ação que ponha em perigo a segurança dos nossos militares será considerada, em conformidade com o Direito internacional, como um ataque à Rússia”, disse Lavrov.

Tal como a Ucrânia antes da guerra iniciada por Moscovo em 24 de fevereiro deste ano, a Moldávia também possui uma pequena região separatista, a Transnístria, armada e apoiada pela Rússia.

“No que diz respeito aos nossos interesses, as nossas forças de manutenção da paz estão ali estacionadas (…) protegendo o maior depósito de munições da Europa em Kolbasna”, disse

Lavrov, citado pela agência russa Interfax.
A Transnístria anunciou a sua separação da Moldávia após uma curta guerra civil no início dos anos 1990, mas nenhum país reconheceu a independência, incluindo a Rússia.

Moscovo mantém 1.500 soldados no território, que enquadra como uma força de manutenção de paz.

A Transnístria é uma estreita faixa de terra no leste da Moldávia que faz fronteira com a Ucrânia.

Tem uma população de cerca de 470.000 habitantes, maioritariamente russa e desde o início da guerra na Ucrânia, as autoridades de Kiev receiam que Moscovo possa utilizar a Transnístria para lançar ataques no sudoeste do país.

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