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Rússia acusa Ucrânia de assassinar filha de ‘ideólogo’ de Putin

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O FSB disse que um cidadão ucraniano que chegou ao país em julho estava por trás do ataque. O suspeito, alega, fugiu da Rússia para a Estónia. As alegações  não puderam ainda ser verificadas de forma independente. Kyiv já tinha negado no domingo qualquer envolvimento no caso.

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou esta segunda-feira os serviços secretos da Ucrânia de realizar o assassinato de Darya Dugina, filha de um russo ultranacionalista considerado o ideólogo de Vladimir Putin, informaram agências de notícias russas, citadas pela “BBC”. Kyiv já tinha negado no domingo qualquer envolvimento.

O FSB disse que um cidadão ucraniano que chegou ao país em julho estava por trás do ataque. O suspeito, alega, fugiu da Rússia para a Estónia. As alegações  não puderam ainda ser verificadas de forma independente.

Daria Dugina, filha do filósofo Alexander Dugin, morreu no sábado à noite, alegadamente vítima de um atentado que visaria o pai, segundo a agência russa “TASS”.

A explosão que vitimou Dugina, 29 anos, ocorreu quando a jornalista e comentadora política regressava a casa, depois de ter participado com o pai num festival. O dois deveriam regressar do evento no mesmo carro, um Toyota Land Cruiser Prado que pertencia a Dugin, mas o filósofo acabou por viajar noutra viatura.

Kyiv negou no domingo qualquer envolvimento no assassinato de Daria Dugina. “Sublinho que a Ucrânia nada tem a ver com isto, porque não somos um Estado criminoso como a Federação Russa e não somos um Estado terrorista”, disse o conselheiro presidencial ucraniano Mikhail Podoliak, citado pela “EFE”.

A Rússia começou a “desintegrar-se internamente” e vários grupos estão a entrar em confronto numa luta pelo poder, afirmou o conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky. A guerra na Ucrânia está a ser utilizada como uma via de fuga, enquanto sectores nacionalistas se estão a radicalizar mais, acrescentou, segundo a “Lusa”.

Tanto Dugin como Dugina eram apoiantes da invasão e foram sancionados, respectivamente em 2015 e 2022.




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