Sociedade
Rocha pinto volta a ser palco de mais uma vitima morto a tiro por agentes da Polícia
A polícia Nacional voltou a disparar pela segunda vez, mortalmente, contra um Jovem no Bairro Rocha-Pinto, num local próximo onde morreu também a tiro, a zungiera Juliana Cafrique, de vinte e oito anos, em Março do ano passado.
Desta vez, o facto aconteceu neste sábado por volta das 22 horas, quando um grupo de Jovens, segundo dados obtidos na manhã deste domingo pelo Correio da Kianda por familiares do malogrado, encontravam-se em convívio num dos estabelecimentos de venda, também conhecido por Janela Aberta.
Conta a familia, que a Polícia chegou no local, e obrigou a encostar na parede todos os Jovens que ali se encontravam, por supostamente desrespeitarem o distanciamento social. Foi assim, que na tentativa de um dos Jovens, que por sinal era dos que se encontrava sem o uso da mascara, tentou fugir do cordão Polícial, por medo de ser espancado, e em reacão, um dos agentes pegou na arma, e disparou, atingindo a cabeça de um Jovem de 21 anos, que em vida chamou-se Tonilson.
Depois do disparo, acrescenta a familia, a Polícia abandonou o local, mesmo depois de se aperceber que um dos Jovens tinha sido atingido com uma bala na cabeça, deixando o corpo ensanguentando sem uma ajuda necessária.
Revoltados, amigos e vizinhos, pegaram no jovem e levaram o corpo, ainda em vida, a uma esquadra Policial, em forma de protesto. Mas infelizmente a Polícia, segundo revelaram a este Jornal, não se prontificaram em levar o Jovem baleado a uma unidade hospitalar.
Momentos depois do sucedido, um dos cidaãos que ali passava, comovido, ajudou a levar o Jovem até ao Hospital, mas infelizmente acabou por perder a vida neste domingo.
O malogrado deixa uma viuva, e uma criança recém nascida, de apenas uma semana.
Até ao fecho desta matéria, a Polícia ainda não reagiu.