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Sociedade

Robertinho continua preso. PGR alega fortes indícios do envolvimento do músico no crime de tráfico de drogas

A decisão da Procuradoria- Geral da República é sustentada por fortes indícios do envolvimento do músico no crime de tráfico de drogas, embora o artista continue a negar.

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O Ministério Público constituiu arguido dois angolanos, cujas identidades não foram reveladas, que, alegadamente, terão entregue, no aeroporto de Guarulhos, na cidade de São- Paulo, Brasil, uma bagagem contendo 9 quilogramas de cocaína ao músico angolano Fernando Lucas da Silva “Robertinho”, detido há quase um mês em Luanda, por suposto envolvimento em tráfico de drogas.

A informação prestada à imprensa pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Procuradoria- Geral da República (PGR), Álvaro João, refere que os indivíduos que entregaram a pasta já apareceram e foram constituídos arguidos, estando neste momento sob investigação para apurar a verdade material dos factos. O responsável acrescentou “estarem a ser cumpridas todas as etapas e diligências nesta fase de instrução processual”, daí ter considerado estar “em segredo de justiça, pelo que toda a matéria de facto relacionada às investigações não poder ser escrutinada.”

O artista foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em cumprimento de um mandado de detenção expedido pelo Ministério Público (MP) quando pretendia deslocar-se ao Brasil. O caso remonta a Novembro de 2017, data em que Robertinho, quando regressava de uma actividade cultural no Brasil, fazia-se acompanhar de duas malas, uma das quais com nove quilogramas de cocaína supostamente entregue por um desconhecido no aeroporto brasileiro. Devido ao processo-crime aberto, o artista estava proibido de sair do país. Robertinho nega o seu envolvimento no tráfico de drogas.

 

C/ OPAIS

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