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Restos mortais do músico Justino Handanga vão à enterrar no Bailundo

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Angola continua a chorar a morte do músico e promotor dos valores culturais do planalto central. Familiares e amigos consideram a partida Justino Handanga à outra dimensão da vida como prematura.

A família biológica e artística mostra-se consternada com a morte nesta segunda-feira, 18, no hospital Dom Cardeal do Nascimento, com a morte do autor da música “Paulina”, “Olonamba”, entre outras.

A artística e intérprete de algumas músicas de Justino Handanga, Edna Mateia manifestou o vazio que o artista deixa enquanto seu orientador.

Já, a irmã do malogrado Luísa Mendes disse que o velório poderá acontecer no pavilhão multiuso, na cidade do Huambo, e os restos mortais do músico Handanga deverão repousar no campo santo do Bailundo.

Justino Handanga, um nome que dispensa apresentações no panorama musical nacional, com um vasto repertório e vários sucessos, nasceu a 01 de Janeiro de 1969, na aldeia de Ndoluka, comuna da Luvemba, município do Bailundo, província do Huambo.

Aos 17 anos, Justino Handanga, um dos pesos-pesados do cancioneiro nacional, ingressou nas ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), e fez parte de um grupo musical da corporação, denominado “Pela Paz”.

O autor dos sucessos como “Ndumbalundo”, “Tenho saudades”, “Carlito” e “Abílio”, ingressou nas fileiras da Polícia Nacional de Angola, no dia 10 de Outubro de 1992, após cumprir o serviço militar nas antigas FAPLA.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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