Sociedade
Movicel demite responsáveis da comissão sindical
Os três responsáveis máximo da comissão sindical da empresa de telefonia móvel Movicel, foram demitidos no passado dia 21 de Junho, alegadamente por terem promovido uma greve, que exigia melhores condições de trabalho, revelaram nesta quarta-feira , em Luanda, durante uma conferência de imprensa.
Segundo Costa Fernando dos Santos, secretário-geral da referida comissão sindical, considera a decisão da entidade empregadora como sendo um gesto de deslealdade, uma vez que haviam suspendido a greve após horas de negociação, sob mediação da Inspecção Geral do Trabalho.
Face ao nível de descontentamento de centenas de funcionários da referida empresa, Costa Fernando dos Santos, primeiro secretário do sindicato na Movicel, diz, que a direção geral da Movicel por ter agido a margem da lei, na demissão compulsiva dos membros da comissão sindical, o sindicato irá convocar em todo País, uma greve que poderá paralisar vários serviços, nos serviços de telefonia móvel, caso a direcção da empresa não recue na decisão tomada.
O sindicalista vai mais longe, e acusa a direção geral da Movicel, de não respeitar a lei, e de ter tomado decisões precipitadas a margem daquilo que foram os acordos de entendimento com prazos de cumprimentos que não foram respeitados.
Dentre os acordos feitos e que foram brutalmente atropelados, segundo Costa Santos, constam as melhores condições de trabalho e a revisão de salários, acordos que a Movicel prometeu e não cumpriu, e que em forma prepotente agindo unilateralmente, decidiu suspender a direção sindical, tendo depois culminado no pretérito dia 21 de Junho com a demissão compulsiva dos sindicalistas.
Os sindicalistas que consideram a greve de ser lícita, mostram-se indignados com a decisão tomadas pela direção geral da Movicel, e avançam que as perseguições dos funcionários descontentes é uma realidade que já se arrasta em quase todo País.
Os mesmos que prometem levar o caso a tribunal, pedem o bom senso da entidade patronal, e que parem de perseguir os funcionários que aderiram à greve.