Reservas internacionais líquidas caíram 20 mil milhões de dólares desde 2015

O ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, revelou hoje, em Luanda, que as reservas internacionais líquidas do país têm vindo a registar quedas acentuadas. De 2015 à 2017, a queda foi de 14 mil milhões de dólares, ao passo que de 2018 a 2020, as reservas internacionais líquidas caíram em seis mil milhões de dólares.

A queda, na visão do governante, é de “um avanço significativo na protecção das nossas reservas internacionais, sem as quais a reputação e a credibilidade externa do país é posta em causa”, avançando ainda que com as reformas introduzidas no mercado cambial o deficit registado até 2017 começou a registar saldos positivos, a partir de 2018.

Manuel Nunes Júnior informou que a aposta na produção nacional gerou uma poupança de 300 milhões de dólares na importação de bens alimentares, com o consumo de apenas 980 milhões no primeiro semestre deste ano, contra os 1,3 mil milhões de dólares no primeiro semestre do ano passado. Dados que considerou positivos por se constituírem elementos de ajuda no aumento da produção nacional e transformação da estrutura económica do país, ainda dependente do petróleo.