Economia
Reservas comprovadas de petróleo em Angola recuam 64% desde 2020
De acordo com dados, as reservas de petróleo de Angola não sofreram qualquer alteração em 2024, mantendo-se em 2, 550 mil milhões de barris, números que representam, entretanto, uma assinável quebra de 64,7%, face aos 7,231mil milhões de barris calculados em 2020.
As estimativas constam do boletim anual estatístico da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), que mostram uma estagnação desde 2022, ano em que se registou uma redução de 1,3%, face 2021, quando os dados apontavam para uma reserva comprovada de 2,516 mil milhões de barris.
Sobre o assunto, o economista José Lumbo, disse esta quinta-feira, 10, à Rádio Correio da Kianda, ser normal pelo facto de os dados apresentados tem muito a ver com questões de mercado e a escala produtiva projectada e a devida oscilação.
O economista disse por outro lado ser necessário, que tendo em conta os dados comparativos, que o Governo angolano a despertar e ter uma visão real das receitas não petrolíferas, pelo facto de o petróleo ser vendido a mercado futuro daí a adopção de comportamento de preocupação daquilo que pode ser vendido amanhã.
José Lumbo voltou a alertar para a vulnerabilidade com os choques externos, com a dependência massiva do petróleo para a materialização das despesas públicas.