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Relatório denuncia tensões causadas por grupos mercenários russos no exército no Mali

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Um relatório do grupo de pesquisa The Sentry destaca as crescentes tensões dentro do exército do Mali em relação aos mercenários privados russos.

O grupo Wagner começou a operar no Mali depois que o exército, que tomou o poder em dois golpes em 2020 e 2021, expulsou as forças francesas e da ONU envolvidas na luta de uma década contra os insurgentes islâmicos.

Wagner anunciou sua saída em junho, mas o Africa Corps, uma força paramilitar controlada pelo Kremlin, disse que ela permaneceria.

Cerca de 70 a 80 por cento do Africa Corps é composto por ex-mercenários do Wagner, de acordo com vários chats do Telegram usados ​​por mercenários russos e vistos pela Reuters.

As operações mercenárias privadas russas no Mali semearam ressentimento entre os militares e o governo do país, provocado por violações de segurança e impedimentos à concessão de concessões de mineração, de acordo com o novo relatório.

Grupos de direitos humanos, incluindo a Human Rights Watch, acusaram repetidamente Wagner, que lutava ao lado do exército malinês, de cometer atrocidades contra civis e também de causar problemas para o exército e o governo que ele deveria apoiar.

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