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Relatório aponta Finlândia como país mais feliz do mundo; Angola não consta

A Finlândia lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONU das populações mais felizes, onde os investigadores dizem que os níveis de felicidade no mundo estão a diminuir.

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Relatório Mundial sobre a Felicidade, realizado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, classificou, pelo segundo ano consecutivo e de entre 156 países, a Finlândia como a nação com cidadãos mais felizes, num ranking de 156 nações em que Angola não consta no qual o Sudão do Sul aparece em último.

O relatório foi divulgado por ocasião da celebração do Dia Internacional da Felicidade e avalia a qualidade de vida das pessoas em um total de 156 países mediante uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, aponta o documento que é publicado há sete anos.

Os Estados Unidos caíram do 18º para o 19º lugar, apesar de terem beneficiado de uma economia em expansão nos últimos anos, acompanhando a tendência geral de menores níveis de felicidade.

A tendência, segundo os especialistas, é explicada, em parte, por quedas acentuadas na felicidade em países densamente povoados como Estados Unidos, Egito e Índia.

“A tendência mundial de um declínio considerável na felicidade média, apesar do crescimento geral do PIB per capita, é prova de que medir a felicidade e a satisfação com a vida em termos de riqueza económica não é suficiente”, disse Meik Wiking, CEO da agência Happiness Research Institute, de Copenhaga, Dinamarca, que participou do relatório.

Wiking acredita que a erosão da felicidade nos Estados Unidos pode ser atribuída a uma “crise social” em que muitos norte-americanos sentem cada vez mais que não podem confiar nos seus concidadãos e que “não têm ninguém com quem contar em momentos de necessidade”.

“A divisão entre ricos e pobres também cria uma erosão da coesão e da confiança entre as pessoas, que é tão vital para a sensação de segurança e, portanto, para o nível geral de felicidade do povo americano”, disse aquele especialista.

Por outro lado, vários países, incluindo Portugal, revelaram um acrescento de participação em ações de solidariedade e de voluntariado, o que pode ajudar a compreender como Portugal passou do lugar 77 para o lugar 66.

Este fator de integração, de efeito positivo, contrasta com o tempo que as pessoas despendem com dispositivos eletrónicos e nas redes sociais digitais, hábitos que contribuem para a baixa interação social e para menores índices de felicidade.

O fator de desenvolvimento económico também continua a ter um papel relevante no índice, comprovado pelo facto de vários países na base do índice sofrerem de graves crises e problemas económicos: o Sudão do Sul é o país menos feliz, antecedido da República Centro-Africana e do Afeganistão.

 

C/ LUSA

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