Regresso de Venâncio Mondlane marcado por discurso de compromisso e estabilidade, destaca imprensa moçambicana

Diferente dos episódios anteriores, a chegada do candidato presidencial apoiado pelo partido Podemos, Venâncio Modlane, foi marcada por momentos de calmaria por parte dos seus apoiantes diversos, no aeroporto internacional de Maputo.

Segundo o jornalista moçambicano Romeu Carlos, no aeroporto internacional, Venâncio fez um discurso considerado curioso, por dizer que está em Maputo para dialogar, como foi convidado pelo Presidente da República em exercício e para solidarização com as famílias vitimas nestas manifestações em diversos níveis.

Segundo Carlos, Venâncio afirmou ser um homem aberto para a pacificação. Elogiou ainda o diálogo do presidente e figuras que terão acentos parlamentares na próxima legislatura.

Falando para a imprensa no aeroporto Internacional, Venâncio reafirmou ser “o presidente eleito pelo povo moçambicano, não pelo Conselho Constitucional, não pela CNE, mas eleito pela vontade genuína do povo”.

Jurou pela sua honra servir a pátria moçambicana, respeitar a Constituição e as leis psicológicas e intelectuais e até emocionais para que em cinco ou dez anos se torne uma das maiores nações do mundo.

Afirmou ainda que as palavras foram ditas na qualidade de presidente eleito pelo povo Moçambicano.

Para o cientista politico Eurico Gonçalves, o partido Podemos alcançou um resultado considerado “extraordinário” do ponto de vista de objectividade por atingir 43 deputados na Assembleia Nacional de Moçambique.

Venâncio, aparece como uma espécie de marca e imagem politica para consagração do resultado alcançado pelo Podemos, por isso, entende, que o partido não pretende perder a oportunidade sublime.

“A imagem politica de Venâncio é que permitiu o resultado alcançado pelo Podemos,” assegurou.