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Regresso de Kabila continua suscitar debate na República Democrática do Congo

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O regresso do ex-estadista à República Democrática do Congo (RDC) continua a suscitar acesos debates e a consolidar a evidência da aproximação de Joseph Kabila, ao movimento rebelde M23, com do Ruanda.

Outros especialistas, entendem que, a aparição de Kabila, numa região da RDC ocupada pela rebelião, visa manifestar a intenção reentrar no cenário político congolês, depois de algum tempo auto-exilado na África do Sul.

A presença de Kabila nesta área tensa e a sua declaração controversa, instando a África do Sul a não apoiar os esforços militares contra o M23 , causaram surpresa.

Para muitos cidadãos congoleses e analistas políticos, a acção é vista como mais do que simbólica. Alguns acreditam que Kabila está tentando legitimar politicamente a rebelião ou até mesmo se posicionar como um mediador de poder entre facções em conflito.

Agora, o governo congolês suspendeu todas as actividades do partido de Kabila, o Partido Popular para a Reconstrução e a Democracia (PPRD), acusando-o de cumplicidade nos esforços para desestabilizar o país.

Os apelos para que ele seja processado por alta traição se intensificaram — uma acusação consagrada na Constituição congolesa para aqueles que apoiam ou organizam rebeliões armadas contra o Estado.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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