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Registo eleitoral oficioso arranca hoje

O registo eleitoral oficioso prevê recensear todos os cidadãos com capacidade eleitoral activa, durante seis meses.

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O processo de registo eleitoral oficioso, no quadro das eleições gerais de 2022, arranca hoje, em todo território nacional. O registo eleitoral oficioso prevê recensear todos os cidadãos com capacidade eleitoral activa, durante seis meses.

Na primeira fase, que termina em Dezembro, será feita a actualização da base de potenciais eleitores só no país, e a segunda fase, a decorrer de Janeiro a Março do próximo ano, será feita dentro das fronteiras nacionais e na diáspora.

No país a actualização dos dados eleitorais, tais como a residência dos cidadãos maiores, incluindo os que completam 18 anos de idade no próximo ano, vai ocorrer em 596 Balcões Único de Atendimento ao Público (BUAP) e no estrangeiro nas representações diplomáticas e consulares da República de Angola.

Na primeira das três fases, que arranca esta quinta-feira, o país contará com 84 BUAP, sendo 21 em Luanda, oito na Huíla, nove em Benguela, seis no Huambo, cinco em Malanje, cinco no Cuanza Sul, quatro no bié e três cada nas províncias de Cabinda, Cunene, Namibe e Uíge.

As províncias do Bengo, Cuando Cubango, Cuanza Norte, da Lunda Norte, do Zaire, Moxico e da Lunda Sul vão abrir o registo eleitoral oficioso com dois BUAP para o cadastramento e actualização dos dados dos cidadãos maiores.

O processo de registo eleitoral oficioso está avaliado em 120 mil milhões de kwanzas.

O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, vem exortando as forças políticas e a sociedade civil a evitar o discurso da fraude para que os cidadãos adiram ao processo de actualização do registo eleitoral oficioso.

Assegurou a transparência do registo eleitoral oficioso, esclarecendo que o boletim de voto é “muito difícil” de falsificar por ter oito elementos de segurança, enquanto um cheque bancário apenas tem cinco, descartando a possibilidade de fraude eleitoral generalizada.

Se pede para actualizar os dados eleitorais ao cidadão a apresentação do Bilhete de Identidade no BUAP e indicar local de residência, e no estrageiro dar prova de cidadania numa missão diplomática ou consular de Angola.

Garantiu o compromisso do Executivo com a massificação do Bilhete de Identidade no país e no exterior, indicando que o número de postos de emissão do documento na diáspora passará de 12 para 18.

Informou que os portadores de Bilhete de Identidade receberão o cartão de munícipe e que os cartões eleitorais só serão emitidos nas zonas onde não haja emissão do bilhete de identidade.

Indicou que se prevê, até 2027 a abolição do cartão eleitoral passando a partir daquela data a ter direito ao voto os portadores do Bilhete de Identidade.

Marcy Lopes disse que está assegurada a fiscalização do processo pelos onze partidos e coligação de partidos políticos legalizados.

Os 596 BUAP vão envolver mil 788 funcionários, e no que estrangeiro, funcionando nas missões diplomáticas e consulares de Angola, vão congregar 107 pessoas.

Calcula-se que vivam no estrangeiro cerca de 400 mil angolanos espalhados, maioritariamente pelos continentes africano e europeu.

Por Angop 

Radio Correio Kianda




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