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“Reajuste do salário mínimo não vai devolver poder de compra aos cidadãos”, diz politólogo

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O reajuste do salário mínimo nacional não vai devolver o poder de compra aos cidadãos. A reacção é do politólogo Almeida Pinto quando comentava a aprovação pelo Conselho de Ministros do Decreto Presidencial que fixa o valor em 70 mil kwanzas.

Almeida Pinto sustenta a sua afirmação com o facto de o país ser mais importador de bens e serviços do que produtor.

O politólogo lembra que “os bens e serviços em Angola sobem todos os dias não apenas por causa da inflação, como também da subida dos combustíveis que se registou nos últimos dias”.

Almeida Pinto diz ainda que “as condições de vida no país não são das melhores”. Acrescenta que, comparativamente a outros países da região, “Angola precisa muito melhorar”.

Foi aprovado esta quarta-feira, 26, pelo Conselho de Ministros o Decreto Presidencial que fixa o valor do salário mínimo nacional em 70 mil kwanzas durante a sexta sessão ordinária, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.

O diploma fixa também o montante de 50 mil para as micro-empresas e empresas iniciantes (startups).

Após doze meses, a contar da data da entrada em vigor do diploma aprovado, o montante do salário mínimo nacional é fixado para 100 mil kwanzas.

Ouça os argumentos no Jornal da Rádio Correio da Kianda

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