Economia
Reabilitação do Corredor do Lobito custou aos cofres do Estado USD 3,2 mil milhões
Durante três dias serão discutidos os detalhes do contrato de gestão do Corredor do Lobito, que compreende a infra-estrutura e a operação ferroviária e portuária, numa extensão de mais de 1 200 quilómetros, que custou aos cofres do Estado cerca de 3,2 mil milhões de dólares para a reabilitação.
As declarações foram feitas pelo ministro Ricardo Abreu, que falou ontem, em Luanda, durante a cerimónia das negociações do concurso para a concessão de serviços ferroviários e da logística de suporte do Corredor do Lobito, promovida pelo Ministério dos Transportes.
O consórcio que vai assumir a responsabilidade, a partir de sexta-feira, 4, é formado pelas empresas Trafigura, Vecturis e Mota-Engil. Os gestores do Corredor do Lobito irão garantir o reposicionamento do projecto como infra-estrutura vital para a facilitação da economia nacional e dos países vizinhos, segundo o ministro dos Transportes.
As negociações para a concessão de gestão desta infra-estrutura teve a duração de dois anos, com início em 2020, passando pela fase de lançamento do concurso para a concessão dos contratos em 2021, culminando na assinatura do contrato, que será finalizada na sexta feira.
De acordo com o ministro, as três empresas garantem “toda a credibilidade” e capacidade e vão não só permitir a promoção da economia angolana e regional, mas também agregar qualidade ao atendimento prestado à população.