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RDC responsabiliza M23 pela morte de pacificadores da ONU

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O governo da República Democrática do Congo responsabilizou os rebeldes do M23 por um ataque a um helicóptero que matou um pacificador das Nações Unidas, deixando outro ferido.

O M23 já reagiu, tendo emitido um comunicado a dizer que não foram os responsáveis pelo ataque ao helicóptero operado pela força de paz da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), no domingo, após descolar da cidade de Beni. Um pacificador sul-africano foi morto e outro ferido.

Com 18.200 integrantes, a MONUSCO foi implantada no Leste da RDC desde que assumiu uma operação anterior da ONU em 2010. Seu mandato inclui apoiar os esforços de Kinshasa para estabilizar a região.

Contudo, a Missão das Nações Unidas tem sido alvo de vários protestos, devido a insegurança que eclodiram em Goma e arredores no ano passado, com os manifestantes a acusarem a MONUSCO e uma força regional, criada em Abril do ano passado, de “não fazer o suficiente para proteger os civis e acabar com o derramamento de sangue”.

De recordar, conforme o Correio da Kianda publicou anteriormente, que o presidente da RDC, Félix Tshisekedi, esteve em Luanda, na segunda-feira, 06, para uma reunião com o presidente João Lourenço, na Cidade Alta. Tendo partido, de seguida, para a África do Sul.

Enquanto presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), João Lourenço tem sido o mediador encarregue do dossier do conflito RDC – Ruanda, mandatado pela União Africana.

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