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RDC rejeita nomeação de cônsul-geral do Quénia para Goma

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O governo da República Democrática do Congo (RDC), rejeitou este sábado, 16, a nomeação de um cônsul-geral do Quénia para a cidade de Goma.

Esta decisão foi descrita pelo governo de Kinshasa como “inadequada”.

A cidade de Goma, localizada no leste da RDC, está no centro de um conflito entre o governo congolês e o grupo rebelde M23, apoiado por Ruanda.

Kinshasa disse que nomear um cônsul para a cidade equivale a desrespeito à integridade territorial do país e pode parecer legitimar a ocupação do grupo.

Disse ainda que o Quénia não entrou em contacto com Kinshasa antes de fazer o anúncio, conforme exigido pelo direito internacional e pela prática diplomática.

A cidade de Goma caiu nas mãos do grupo rebelde após dias de combates, e o exército congolês se retirou.

O grupo M23, apoiado pelo Ruanda, apreendeu faixas de território no leste da RDC este ano na sua longa batalha com o exército.

A mediação do Catar entre o governo congolês e o M23 levou à assinatura recente de uma “declaração de princípios” para acabar com os combates de décadas, mas as negociações vacilaram e os combates foram retomados.

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