África
RDC recebe primeiras vacinas japonesas contra mpox
Esta quarta-feira, 18, o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) da República Democrática do Congo recebeu as primeiras doses da vacina japonesa LC16m8, para inocular as crianças contra a doença infeciosa.
As vacinas contra a varíola do macaco são para crianças a partir de um ano de idade e já se encontram em Kinshasa.
O Instituto pronunciou-se dizendo que “é necessário agir para a protecção das crianças contra a varíola e a estratégia será clara” e especificou que o país aguarda a aquisição de um grande lote da vacina como parte da resposta a este grande problema de saúde pública.
Trata-se da vacina LC16m8 que é a segunda vacina contra a doença licenciada pelo Governo da RDC, que pode ser administrada em crianças e também em adultos.
A administração da vacina japonesa foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a 19 de Novembro. O Governo japonês já anunciou uma doação de três milhões de doses a União Africana (UA).
A República Democrática do Congo continua a ser o epicentro do surto com 50,477 casos, 10,533 confirmados e 1,222 mortes atá a data.
A varíola é uma doença infeciosa, e pode causar erupções cutâneas dolorosas, gânglios linfáticos inchados, febre, dores musculares, dores de cabeça, falta de energia e dores nas costas.
Foram registados em África, 65,711 casos (14,241 confirmados) e 1,237 mortes por MPOX desde o início de 2024, em 20 países do continente. A informação foi avançada pela agência da União Africana.
Foi declarado a 13 de Agosto que a mpox é uma emergência de saúde pública continental, onde a OMS anunciou o estado de alerta sanitário internacional para a doença.
O alerta da OMS, foi feito devido a rápida propagação da doença, na qual foram identificados vários casos fora no continente em pessoas que viajaram para zonas de África aonde o vírus circula com intensidade.
Em 2022 e 2023, houve a variante da classe II, que causou um violente surto em África, e foram registados centenas de casos na Europa, América do Norte e países de outras regiões, e também levou a declaração de emergência sanitária internacional.