RDC liberta sete mil prisioneiros da Central de Makala

Com objectivo de aliviar a sobrelotação na prisão Central de Makala, na República Democrática do Congo, foram postos em liberdade condicional cerca de 7 mil cidadãos.

O centro prisional, localizado em Kinshasa, é a maior prisão do país, construída para 1.500 reclusos, em 1957, mas actualmente acolhe mais de 15 mil pessoas, incluindo crianças e mulheres.

Segundo a Reuters, o ministro da Justiça, Constant Mutamba, aprovou no sábado, 27, a libertação das primeiras 421 pessoas e disse que serão libertados a uma taxa de 400 prisioneiros por semana.

Constant Mutamba, avança que as condições no estabelecimento prisional são notoriamente más, onde os reclusos estão amontoados em celas, comem mal e alguns estão privados de água potável, padecendo de doenças respiratórias.

O ministro da Justiça, garante que estão em curso esforços para reduzir a sobrelotação em todas as prisões congolesas e afirmou ter criado uma comissão para examinar os casos de prisioneiros elegíveis para liberdade condicional.

Foram também abrangidos na libertação da Prisão Central de Makala os doentes e menores e foram proibidas a admissão de novos reclusos. O objectivo é reduzir pela metade o número de presos no estabelecimento.