Politica
Rafael Savimbi diz sentir-se pressionado à concorrer à liderança da UNITA
O Secretário para as Relações Internacionais da UNITA disse nesta quarta-feira, 02, durante uma entrevista à Rádio Ecclésia de Angola que está a sofrer pressão de muitos militantes para concorrer à liderança do “Galo Negro”.
Rafael Massanga Savimbi, assegurou que já sofria essa pressão na gestão do então presidente do partido, Isaías Samakuva, mas considera de normal e positivo, mas, espera o momento adequado por entender que não se podem praticar certos actos fora do tempo, mas diz reunir condições para entrar na corrida.
O também antigo Secretário-Geral Adjunto da UNITA, disse que a o seu partido é o mais democrático, o político descreveu as três fases, a primeira do líder fundador, Jonas Savimbi e a outra, curta, de Lukamba Paulo Gato, de Isaías Samakuva e a quarta “vigente” de Adalberto Costa Júnior, espera-se fazer algum balanço sobre o que foi feito e não feito, para depois legitimar a nova liderança.
Sobre os 23 anos da paz que o país vai assinalar na próxima sexta-feira, o político, reconhece que Angola conseguiu a paz militar, mas apegando-se ao princípio de Maslow, que refere que “quando se resolveu um problema vem um outro”, a isso, Massanga Savimbi, entende que ainda há problema de inclusão social, “quando pessoas têm de fazer recurso aos contentores de lixo para comer”.