Rafael Massanga critica actual composição da CNE

O político e deputado Rafael Massanga Sakaita Savimbi considerou, nesta segunda-feira, 15, em Luanda, num encontro com a juventude, que a “alternância do poder em Angola passa pela consciência do voto colectivo e uma corrente de mobilização forte”. O filho de Jonas Savimbi defende que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) deve ser repensada, pois, segundo o mesmo, “não está composta para se fazer alternância do poder político no país”.

O então secretário das Relações Internacionais e Comunidades da UNITA alega que “o maior problema está na forma como o MPLA arquitecta o processo eleitoral. Massanga realça que para que haja alternância no poder político, primeiro deve se transformar a CNE, com extrema urgência, onde os partidos políticos entram com 50% a 50%”, disse.

Outrossim, o político defendeu ainda, que os partidos devem abandonar a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e que entrem actores que não “perseguem” o poder político, membros da sociedade civil.

“Para se estar na CNE no Gana, é necessário que os actores passem num concurso público”, exemplificou como forma de dizer que “o mesmo que se devia fazer no nosso país”.

Rafael Massanga Savimbi, que falava para uma vasta plateia, composta maioritariamente por jovens activistas, estudantes e diversas personalidades, defendeu ainda que os actores que entram na CNE, devem ter “mordomias para se evitar a fraude eleitoral e a corrupção, no momento do pleito eleitoral”.