Economia

Rácio da divida de Angola reduz para 58 mil milhões de dólares

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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o rácio da divida pública angolana está avaliado em cerca de 58 mil milhões de dólares.

De acordo com o director da Unidade de Gestão da Dívida Pública, estes dados demostram uma redução contínua e positiva para assegurar a sustentabilidade das finanças públicas no país.

Dorivaldo Teixeira fez estas declarações à imprensa, à margem da 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, que encerra hoje em Sevilha, Espanha.

O responsável afirmou ainda que “até final de 2024, o valor da dívida angolana situava-se em cerca de 60 mil milhões de dólares, um valor que tem reduzido, nos últimos meses, para menos de 60% do PIB, fruto das medidas gizadas pelo governo angolano.

Dorivaldo Teixeira apontou a contínua tendência da redução da dívida como factor fundamental para atracção de novos investidores no país, recordando que nos últimos três ou quatro anos, o governo tem antecipado o pagamento da dívida, implementando um conjunto de medidas que vêm tentar reduzir o espaço fiscal que é consumido pela dívida.

O economista Pedro Cajama disse que as flutuações dos preços de petróleo a nível internacional devido a crise vivido no Médio Oriente entre o Irão e Israel contribuiu na melhoria ou aumento das receitas do Estado, o que permitiu suprir algumas despesas não recorrendo ao financiamento.

O especialista afirmou por outro lado, que os dados são indicadores satisfatórios na medida em que a redução aumenta a confiança dos investidores, evita crises financeiras e melhora a sustentabilidade.

Já outro economista José Lumbo disse que reduzir dívida é primordial em sede das finanças públicas, e chama atenção a aquilo a que o Ministério das Finanças chama de atrasos, pelo facto de os prestadores de serviços a entidades públicas, no exercício económico 2025, estar com as ordens de saque “penduradas”.

Pedro Cajama disse ainda que os dados apresentados demostram um controlo das despesas públicas.

José Lumbo disse ser importante que haja um exercício muito bem feito da parte do Ministério das Finanças quanto a modalidade de pagamento das despesas do exercício corrente para o ano seguinte.

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