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Quintino Moreira reconduzido à Presidência da APN
O político Quintino Moreira foi este domingo, 24 de Abril de 2022, reconduzido por aclamação ao cargo de presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), no seu I Congresso realizado em Luanda, neste sábado e domingo.
A eleição ocorreu durante a realização do I Congresso Ordinário desta formação partidária, durante o qual foi aprovada a estratégia para enfrentar as eleições de Agosto próximo.
Na ocasião, Quintino Moreira comprometeu-se em trabalhar a favor do bem-estar dos angolanos e advogou a necessidade da APN mudar a sua estratégia de actuação, sendo mais aberta à inclusão de cidadãos independentemente da sua filiação partidária, noticia a Agência Angola Press.
A democracia interna do partido, também mereceu atenção no discurso do político, para quem serve para garantir a livre escolha de seus dirigentes em eleições periódicas, e a disciplina partidária, a fim de assegurar a unidade de acção programática, como directrizes fundamentais da organização e funcionamento da APN.
Na sua intervenção, defendeu ainda necessidade do fortalecimento do partido, com uma clara identidade programática.
De igual modo, ressaltou o papel do sistema democrático, construído na base do confronto de ideias, propostas e programas que permitem ao povo fazer a melhor opção política para a nação.
De acordo com o político, “para serem transparentes e democráticas é preciso que as eleições reflictam a vontade do povo”.
Afirmou que, caso ganhe as eleições, a sua prioridade estará virada para o combate à corrupção e a impunidade.
Entretanto, Quintino Moreira prometeu processar o deputado Makuta Nkondo, da CASA-CE, pelo facto de o mesmo, em declarações recentes a um órgão de comunicação social, ter acusado a APN de estar ao serviço do MPLA.
Por outro lado, referiu que a o seu partido irá trabalhar no sentido da criação de condições para que haja uma maior aproximação da polícia ao cidadão.
Manifestou também a abertura do partido ao ingresso de todos os cidadãos que queiram fazer parte da lista da APN às eleições gerais.
Durante o Congresso foi ainda eleito o novo Comité Central da formação, composto por 315 membros.