Politica
Queriam assaltar residência ou matar o vice-presidência da república?
O grupo de cinco pessoas que foi detido, dia 03 de fevereiro, num sábado, próximo da residência do vice-presidente da República, Bornito de Sousa, no condomínio “Jardim de Rosas”, em Luanda, com material suspeito dentro de uma viatura, tinha presumivelmente o objectivo de praticar um roubo no referido condomínio, noticiou Angop que cita fonte oficial.
De acordo com as declarações do advogado de defesa, Sebastião Assureira, feitas à agência Lusa na altura, o grupo de cinco homens foi preso quando “estariam a transportar material de construção para obras de reabilitação numa das residências do condomínio Jardim de Rosas”. Mas segundo escreve Angop, “as autoridades contrapõem com o facto de, na carrinha em que os mesmos foram encontrados, não ter sido achado nenhum material de construção, mas apenas uma metralhadora automática AKÁ, uma catana, luvas, gorros e fita adesiva”.
A mesma fonte nega também as declarações feitas pelo advogado de defesa, segundo o qual, os seus clientes estão a ser supostamente acusados de “tentativa de assassinato do vice-presidente da República”. A mesma revela “que ainda não existe qualquer acusação formal, pois as investigações não foram concluídas, mas insistiu que o móbil mais plausível dos detidos era a tentativa de roubo”.
Angop escreve ainda, com base na mesma fonte, que o facto de os cinco homens estarem estacionados perto da residência do vice-presidente da República, parece ter sido apenas uma mera coincidência.
A fonte defende ainda que os factos devem ser investigados com “rigor” visto que indivíduos foram detidos perto da residência do vice-presidente da República e também pelo facto de o referido condomínio “Jardim de Rosas” situar-se numa área de Luanda onde, ultimamente, têm sido frequentes os roubos e sequestros.