Queremos melhorar a qualidade e segurança dos medicamentos em Angola, diz associação

A Associação Nacional da Indústria Farmacêutica de Angola garantiu esta terça-feira, 24, em Luanda, fornecer e melhorar a qualidade e segurança dos medicamentos em Angola, para que a população tenha acesso universal a produtos farmacêuticos, promovendo a saúde e bem-estar social.

A informação foi avançada pelo novo presidente da ANIFA, Gonçalo Marcos, que falava no seu discurso de abertura durante o acto de empossamento que decorreu em uma das unidades hoteleiras em Talatona.

Gonçalo Marcos, disse que a missão da Indústria Farmacêutica vai muito além da mera produção e fornecimento de produtos farmacêuticos, inclui melhorar a qualidade de vida e proporcionar às futuras gerações de angolanos um acesso mais justo e equitativo à saúde.

“A parceria com o Ministério da Saúde, enquanto entidade que tutela o sector, será fundamental para promover políticas públicas eficazes que beneficiem tanto a população quanto a indústria farmacêutica. Essa colaboração será chave para garantir que as decisões regulamentares e estratégicas sejam sempre informadas pelas necessidades reais do sector e da sociedade”, disse.

Estreitar a relação com a Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde (ARMED) apoiando o seu trabalho regulamentar e buscando juntos formas de modernizar e agilizar os processos de aprovação e fiscalização de medicamentos, é outra meta a ser alcançada pela ANIFA.

“Queremos ser não apenas parceiros, mas protagonistas na construção de um ambiente regulatório que inspire confiança e seja uma referência na região”, falou.

No âmbito da logística e distribuição, continuou, “será crucial colaborar com os operadores logísticos, importadores e distribuidores farmacêuticos e a sua associação para garantir que medicamentos e produtos de saúde cheguem a todos os cantos do país de maneira eficiente e segura. A optimização dessas cadeias de abastecimento é vital para garantir que a população, independentemente da sua localização, tenha acesso contínuo aos produtos de que necessita”.

Por fim, Gonçalo Marcos, disse que vai continuar a reforçar o diálogo com as Unidades de Saúde, públicas e privadas, para garantir que todos os níveis do sistema de saúde estejam equipados para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes.

“Queremos que o sector farmacêutico esteja na vanguarda dessa transformação, não só fornecendo medicamentos, mas também colaborando com soluções inovadoras que melhorem a eficiência e a qualidade do atendimento”, concluiu.

Por Laurinda Lituai