Politica
Quem terá a melhor?: Luís Nunes volta a enfrentar Adriano Sapiñala – desta vez na capital
Diferente de seus companheiros de trincheira, que conseguiram, nas eleições de 2022, destronar os ‘camaradas’ em Luanda, Cabinda e Zaire, as coisas não correram muito satisfatoriamente para Adriano Sapiñala, que dirigia a UNITA em Benguela, ante à máquina oleada do MPLA, que tinha Luís Nunes à testa, pelo menos de acordo com os dados oficiais.
Empresário e político, Luís Nunes volta a cruzar o caminho de Adriano Sapiñala. O Presidente João Lourenço, face ao poder que a lei e a Constituição da República lhe conferem, mexeu o tabuleiro governativo com uma arrancada que está a gerar imensa especulação.
Há poucos dias, ainda nesta semana, o Presidente da República exonerou os directores nacionais do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e o do Serviço de Emigração e Estrangeiros (SME), tendo colocado em seus lugares importantes quadros do serviço de segurança e inteligência.
Ontem, quinta-feira, 31 de Outubro, João Lourenço mandou vir a Luanda, para administrar a província, o governador de Benguela, tendo nomeado o titular da capital, Manuel Homem, para ministro do Interior.
Por tradição, no MPLA, os governadores acabam por ser igualmente catapultado para primeiro secretário do partido na província que administra, pois são raros os casos em que ocorre o contrário. Em face dessa tradição, é expectável que Luís Nunes venha a ser chancelado em conferência no partido como primeiro secretário em Luanda.
A indicação de Luís Nunes para encabeçar os ‘camaradas’ na capital pode tornar-se numa dor de cabeça para o próprio empresário e para a UNITA, que tem Adriano Sapiñala à testa na província.
De referir que ambos são dores para cabeça um do outro.
Quando Luís Nunes foi experimentado como governador em Benguela, as pessoas riram-se, mas acabou por surpreender no mínimo a quase todos pela positiva. Entretanto, o homem pouco dormia, pois tinha Adriano Sapiñala a tirar-lhe o sossego, então na qualidade de secretário provincial da UNITA naquela circunscrição das ‘Acácias rubras’.
E não só Sapiñala “tirava a paz” a Luís Nunes, como também este se tornara numa dor de cabeça para o político da UNITA, tendo em conta a sua capacidade de cumprir com as empreitadas.
Independentemente da disputa, Luís Nunes tirou da melhor.
Adriano Sapiñala, em Benguela, diferente de seus companheiros de trincheira, que conseguiram, nas eleições de 2022, destronar os ‘camaradas’ em Luanda, Cabinda e Zaire, acabou por perder as eleições ante à máquina oleada do MPLA, com Luís Nunes à testa, pelo menos de acordo com os dados oficiais.
No geral, em Benguela, o MPLA obteve 54,41% do escrutínio da província, e a UNITA, 42,28%.
Abílio Katotingo josé
04/11/2024 at 6:21 am
A missão de Luís Nunes na província capital não é enfrentar o Sapingala, mas sim responder os anseios e necessidades gritantes do povo Luandense!!!
A governação do MPLA não é para brincadeiras teóricas com os da oposição, mas sim, para fazer valer a máxima de que o mais importante é resolver o problema dos povo!🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴🇦🇴
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