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“Quem não tem cão caça com o gato” – diz Laborinho sobre uso de ‘kupapatas’ pelas forças da ordem

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O ministro do Interior, Eugênio Laborinho, fez esta afirmação quando respondia às críticas dos deputados nesta quinta-feira, 23, sobre o uso de motorizadas de três rodas por parte dos agentes da Polícia Nacional.

Foi no quadro das discussões nas especialidades da proposta de lei que aprova o Orçamento Geral do Estado para 2024, que os deputados a Assembleia Nacional questionaram as razões da falta de recursos operacionais para os distintos organismos ligados à ordem e defesa.

O deputado Álvaro de Boavida Neto, do MPLA, denunciou, na sessão, a falta de meios de trabalhos dos agentes da Polícia Nacional.

A polícia está há mais de dez anos que não compra farda de campanha, ou farda do dia-a-dia porque o estado de apresentação das forças, não tem sido do melhor”, afirmou.

O parlamentar olhou também para o Corpo de Bombeiros, que segundo fez saber, está “há mais de 20 anos que não se consegue comprar uma viatura para os bombeiros, a frota está degradada e agrava-se ainda mais que não há peças de reposição no mercado”.

Nesta perspectiva, Boavida Neto exige que se preste mais atenção a este sector.

Por sua vez o deputado João Guerra, também do MPLA, mostrou-se preocupado com a falta de condições de trabalho para o Corpo de Bombeiros, afirmando que se se despoletar um “grande incêndio, principalmente em Luanda”, seria difícil controlar o fogo.

Ainda da bancada parlamentar do MPLA, a deputada Anabela Cayovo, disse que existem localidades do país, onde “apenas conseguimos encontrar dois, três polícias, incluindo o chefe do comando. E quando há preocupações relacionadas com algum acto de violência que seja necessário acompanhar o arguido, os dois, – o polícia e o arguido – vão na mesma motorizada, e nunca se sabe de quem é a motorizada que os leva”.

Em resposta, o ministro do Interior, Eugênio César Laborinho, assumiu a falta de condições de trabalho, denunciadas pelos deputados, tendo acrescentado que a resolução deste problema constitui a principal preocupação do seu pelouro.

“A nossa despesa com o pessoal é muito difícil. Temos de fazer das tripas o coração, para poder resolver os vários problemas que o ministério tem”, afirmou.

Sobre o problema da farda levantada pelos deputados, Laborinho disse que está a ser resolvido. Sobre a falta de viaturas respondeu:

“Falou-se dos ‘caleluias’… mas epá, quem não tem cão caça com gato. É uma questão de tempo. [A moto] já dá jeito para ir socorrer uma situação, enquanto não tem transportes.

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3 Comentários

1 Comentário

  1. Julio Sousa-E-Silva

    26/11/2023 em 12:19 am

    Quem não tem cão caça COMO o gato. Não COM gato.

  2. Guedes

    27/11/2023 em 9:21 am

    Tanto dinheiro,tantas viagens,gastem um pouquinho de tempo para rever os books”deve deve dizer se ; caçar como gato,nYc gato”

  3. Milson Dafuma

    27/11/2023 em 3:46 pm

    O correcto é quem não tem cão caça como gato. O motivo desse ditado o Gato caça sozinho, já o cão para ir a caça deve ir com o seu dono. Esperemos as melhorias nas lacunas do MININT…

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