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Quatro por cento da população angolana enfrentou crise alimentar em 2023 – ONU

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Mais de um milhão de angolanos ou seja, 4 por cento da população, enfrentou níveis elevados de fome e insegurança alimentar aguda em 2023.

Os dados constam do Relatório Mundial sobre a Crise Alimentar que diz ainda que e a situação deverá piorar em 2024.

O Relatório aponta o centro e sul de Angola, nomeadamente as províncias da Huíla, Cuando Cubango, Namibe e Cunene como os mais afectados.

Recordar que, as organizações não-governamentais da sociedade civil e igrejas, com destaque para a Católica, têm alertado para o aumento da fome devido aos longos períodos de seca, em algumas regiões de Angola, associado à crescente inflacção que se vive no país.

O padre Pio Wakussanga, que falava à margem de um “Encontro de Concertação Social sobre Direitos Humanos em Angola”, denunciou que a fome no sul de Angola está a obrigar jovens a fugirem para a Namíbia em busca de sustento, onde vivem situações de quase escravatura e exploração laboral.

A crise económica e financeira tem igualmente impacto no desemprego de mais de 30% da população e na degradação do Sistema Nacional de Saúde.

Radio Correio Kianda




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