O Tribunal Provincial do Moxico condenou, na noite desta quinta-feira, 24, no Luena, quatro dos nove mototaxistas acusados por crimes de participação em motim e desobediência às forças da ordem pública.
Na sessão de julgamento, esses cidadãos foram acusados pelo Ministério Público de “praticar crimes de participação em motim e desobediência da ordem, após actos de arruaças e confrontos com efectivos da Polícia Nacional (PN) no Luena”, anunciou a ANGOP.
Na leitura da sentença, a juíza da causa, Esperança Cachitava, condenou os arguidos Domingos José, Osvaldo dos Santos e Alberto Capalo, na pena efectiva de três meses de prisão, enquanto António Aguinaldo vai cumprir três meses e 15 dias.
A juíza condenou, igualmente, os arguidos a efectuarem o pagamento de uma taxa de justiça avaliada a 30 mil kwanzas cada, bem como de 15 mil para o defensor oficioso.
A juíza decidiu absolver cinco arguidos por insuficiências de provas.
Na ocasião, a procuradora Belma João, em representação do Ministério Público, considerou aceitável a pena aplicada, uma vez que respeitou as “circunstâncias da participação dos arguidos na acção criminosa”.
Por sua vez, o advogado de defesa, Eliandro Mucana, disse que, tendo em conta as ocorrências dos factos, esperava a condenação dos arguidos com penas suspensas, prometendo recorrer da sentença.
O motim, de acordo com a Polícia Nacional, ocorreu na tarde de quarta-feira, quando um grupo de mais de 60 motociclistas promoveu actos de arruaças defronte ao Comando Municipal do Moxico da PN, manifestando-se contra as forças, com arremesso de objectos contundentes, bem como o fomento da desordem no trânsito rodoviário.
Por Angop