África
Quase um milhão de recém-nascidos perdem a vida anualmente em África
O continente africano continua longe de atingir a meta do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de menos de 70 mortes por cem mil nascidos vivos até o final da década.
Os dados divulgados pelo Grupo Interinstitucional de Estimativa de Mortalidade Materna da ONU, mostram que a mortalidade materna em África caiu de 727 mortes por 100.000 nascidos vivos em 2000 para 442 em 2023.
De acordo com novas estimativas das Nações Unidas, a África deve aumentar sua taxa anual de progresso em doze vezes para atingir a meta global de redução de mortes maternas até 2030, embora a região tenha reduzido pela metade as mortes maternas desde 2000, ela ainda é responsável por sete em cada dez mortes maternas no mundo.
Em toda a região africana, estima-se que 178.000 mulheres morrem a cada ano devido a complicações na gravidez ou no parto. Quase um milhão de recém-nascidos também perdem a vida anualmente, muitos por causas que são preveníeis com assistência médica oportuna e de qualidade.
As causas mais comuns de mortes maternas incluem hemorragia, pressão alta, infecções, aborto inseguro e parto obstruído. Para recém-nascidos, complicações de parto prematuro, sepse, trauma de parto e anomalias congênitas estão no topo da lista.