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Quase sete mil casos de fuga à paternidade registados no país em 2024

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No mês dedicado à mulher há um dia reservado ao homem. A 19 de Março é celebrado o Dia do Pai.

E nesta data, o Instituto Nacional da Criança (INAC) revela que o país registou em 2024, perto de sete mil casos de fuga à paternidade.

Apesar da redução de casos, em comparação com o ano de 2023, este número representa a abertura de vários problemas sociais, de acordo com o sociólogo Agostinho Paulo.

Para o mesmo, a falta de assistência paternal pode ser causada pelo rompimento do relacionamento afectivo, pobreza, questões culturais entre outras causas que são apontadas pelo sociólogo.

Segundo o especialista, a fuga a paternidade acarreta inúmeras consequências que vão desde transtornos no ambiente familiar até aos reflexos comportamentais na sociedade, de forma geral. A destruição familiar e o incentivo a práticas criminosas são alguns dos exemplos avançados pelo analista.

As províncias de Luanda, Benguela, Bié, Cabinda e Huambo lideram as estatísticas. Apesar do elevado número de casos de fuga a paternidade em 2024, há uma redução significativa de dois mil casos, em comparação com o igual período de 2023.

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