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Quando Presidente da República viaja, o espaço aéreo fica fechado durante 15 minutos – MINISTRANS

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A decisão de aterrar o avião da TAP que fazia um voo Lisboa-Luanda na cidade congolesa de Ponta Negra, no último sábado (12 de Janeiro), por causa da saída de Luanda do voo onde viajava o Presidente angolano, João Lourenço, com destino ao Dubai, “coube inteiramente ao comandante” daquela companhia portuguesa, soube a Angop.

Uma fonte ligada ao Ministério angolano dos Transportes informou, nesta segunda-feira, que a medida “não se justificava em absoluto, à luz dos procedimentos locais”.

Segundo a fonte, “quando o actual Presidente da República viaja o espaço aéreo angolano fica fechado apenas durante 15 minutos, período durante o qual o avião da TAP poderia ter dado uma volta e regressado ao Aeroporto 4 de Fevereiro, para aterrar normalmente”.

Em vez disso, explicou, “o comandante do voo resolveu viajar durante 45 minutos até Ponta Negra, onde permaneceu durante cerca de duas horas”.

“Assim, contados o percurso de ida e volta entre Luanda e aquela cidade congolesa, bem como o tempo de espera nesta última, o voo em questão só aterrou na capital angolana muito depois da meia-noite, quando, pelo horário, deveria tê-lo feito às 21h05 locais”, referiu.

A fonte do Ministério dos Transportes disse à Angop que a Torre de Controlo do aeroporto 4 de Fevereiro manteve-se sempre em contacto com o comandante do avião, a quem informou que o seu tempo de espera no ar seria apenas de 15 minutos.

 

C/ ANGOP




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