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Putin “viu” os planos para matar Prigozhin e “não se opôs” – Wall Street

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Investigação levada a cabo pelo jornal norte-americano Wall Street Journal revela que a queda da aeronave em que seguia a bordo o antigo líder do Grupo Wagner deveu-se à explosão de uma bomba colocada por operacionais ao serviço da inteligência russa, uma informação rejeitada por Dmitry Peskov, o porta-voz do Kremlin.

O Wall Street Journal noticiou esta sexta-feira, 22, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tinha conhecimento ao detalhe dos planos para matar Prigozhin, então líder do Grupo Wagner.

Yevgeny Prigozhin, que liderou uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa, morreu na sequência da queda do Embraer Legacy 600 que o transportava. Segundo o jornal norte-americano, o despenhamento da aeronave resultou da explosão de uma bomba colocada nas asas do avião.

A notícia do Wall Street Journal põe em causa a palavra dada de Putin, que após a negociação do líder da Wagner com o presidente bielorrusso, que o pediu para parar a marcha militar contra Moscovo, prometeu não retaliar o seu antigo cozinheiro mais tarde feito empresário e líder paramilitar.

A morte de Prigozhin foi ‘encomendada’ por Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia e um conhecido aliado de Vladimir Putin. Os planos foram todos apresentados ao detalhe ao presidente russo, que os “viu e não se opôs”, revela o jornal na matéria elaborada com base nas informações colhidas junto de agentes de diversos serviços de inteligência.

Por sua vez, a Rússia já reagiu através do porta-voz do governo, Dmitry Peskov, para quem o Wall Street Journal faz muita ficção.

“Ultimamente, infelizmente, o Wall Street Journal tem gostado muito de produzir ficção””, disse Dmitry Peskov, citado pelo jornal norte-americano.

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