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Sociedade

Província de Cabinda regista escassez de gás de cozinha

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Há já vários dias que as famílias da província de Cabinda debatem-se com problema de escassez de gás de cozinha, o que está a criar constrangimentos de várias ordens.

É visível nas ruas da cidade de Cabinda, várias pessoas a procura de um posto de abastecimento e outros pontos de venda, para aquisição de gás de cozinha, uma situação que já é recorrente naquela região, única província de Angola com descontinuidade geográfica.

Entretanto, o delegado da Sonangol Distribuição e comercialização em Cabinda, Sérgio Manuel, diz não saber a razão da escassez, mas garante que o problema tem os dias contados.

O delegado regional da Sonangol, que falava à imprensa a saída da uma audiência com a governadora de Cabinda, Suzana de Abreu.

“Não falaria em escassez, sendo que Cabinda é uma província produtora, estamos apenas com alguns nuances sobre este quesito, mas dizer que a situação está sendo contornada, nós temos um navio de betaneiro no porto de Cabinda, e também mantêm-se as nossas operações normais de manutenção de gás por via da CabGob”, assegurou.

Sérgio Manuel apontou o crescimento normal pela procura do gás como um alerta para equilibrar a equação entre a procura e a oferta.

Quanto as razões da escassez do gás naquela província o delegado regional da Sonangol apontou o mau tempo nos últimos dias, o que dificultou a atracagem de navios no Porto Comercial de Cabinda, mas que já está ultrapassado.

Sobre o facto de a escassez de gás na província ser um problema cíclico, Sérgio Manuel disse que está agendado uma reunião técnica para avaliar os níveis de procura que não são lineares, de modo a que a situação fique ultrapassada de uma vez por todas.