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Proprietário do antingo Instituto Superior denuncia perseguição e ameaça de morte

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Quatro anos depois do Ministério do Ensino Superior ter ordenado o encerramento compulsivo do Instituto Superior São Francisco de Assis, por alegadas irregularidades, o proprietário do imóvel veio hoje a público denunciar que está a ser perseguido e ameaçado de morte por dois antigos professores da referida instituição, supostamente ligados ao ministério da Justiça.

Martinho Adriano, afirma ter comprado o imóvel ao valor de 300 milhões de kwanzas, num negócio reconhecido pelas autoridades judiciais efectuado em 2014 com um grupo empresarial chinês, proprietários originários do referido imóvel.

Tudo corria bem, até que nos últimos meses, dois cidadãos identificados por Valentino Calei Manuel e Martinho Gaspar Ngunza, que através de um acordo de cavalheiros com Martinho Adriano exploravam o imóvel em regime de aluguer, com o fim de reabri-lo novamente como uma instituição de ensino superior.

Para a surpresa do fiel proprietário, os referidos cidadãos que até pouco tempo usaram a instituição na condição de inquilinos, recorrendo a documentos falsos, passaram a identificar-se como testas de ferro de um pretenso General da Casa Civil da Presidência da República, que se diz ser o dono do imóvel, estando disponível para negociar uma possível venda. Diante dos factos, Martinho Adriano, foi obrigado a apresentar uma queixa crime contra os referidos cidadãos, ao mesmo tempo que tornou público um comunicado onde alerta que o antigo Instituto Superior S. Francisco de Assis, não está a venda, muito menos seja pertença dos cidadãos Valentino Calei Manuel e Martinho Gaspar Ngunza que intitulam-se proprietários do imóvel.

Frustrada a tentativa de usurpação, Martinho Adriano, adianta que os referidos cidadãos, aos quais chama de burladores, estão a usar a sua condição de militares, afectos ao Serviço de Segurança e Inteligência Militar – SISM, para ameaça-lo de morte, facto que Martinho Adriano, aproveita tornar público.

O Correio da Kianda tentou a todo o custo ouvir os acusados, mas não fomos bem sucedidos.

 

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