Mbuandja na Kianda
Prolongamento dos “Contratados”
Gostaria, antes de tudo, afirmar que assisti, esta segunda-feira, 10, uma das melhores edições do semanário, Prolongamento, inaugurado, nos tempos ários, pelo comentarista desportivo, Dinho Soares.
E digo, uma das melhores edições, porque se produziu um debate, contrariando o “monólogo” habitual.
Tal diferença, resultou, em nosso entender, do facto de um dos “contratados” ter optado, acidentalmente, por um posicionamento de “indignidade” – quanto ao compromisso assumido com o contratante.
Pela primeira vez, salvo erro, o prolongamento permitiu um verdadeiro debate de ideias, fruto, eventualmente, de ter sido moderado por um colega (jornalista) menos alienado(mesmo que involuntário) ao seu fundador que, como sempre dissemos, é um dos contratados, daquele “mindele” derrotado em momento de apuramento do sufrágio directo, universal e transparente mas, que não se convence e, por isso, tudo faz, à posterior, para obstruir, minar e diabolisar a imagem de Artur de Almeida, antes das próximas eleições, na FAF.
A estratégia, de sempre, de reunir contratados de órgãos diferentes, para em coro blasfemear o vencedor do último pleito, mormente, um do jornal de Angola, um da Rádio 05 e o anfitrião, da Zimbo, no caso, parece, circunstancialmente, não ter resultado. – e ainda bem, pois, só saiu a vencer o jornalismo que, não deveria pactuar, com tais promiscuidades!
Não resultou, percebe-se, pelo facto de a contrapartida ter sido subjugada para o inferno do diabo, por força do espírito santo que, sempre, esteve do lado da razão.
Os alvos a abater e que ajudam no “apodrecimento” da imagem de “todo” (referimo-nos ao elenco da FAF), conselho de disciplina, conselho técnico e o próprio Presidente tiveram, inadvertidamente, um defensor oficioso que, pessoalmente, nunca imaginei os defender.
Apesar disso, vale a pena ver um prolongamento em que os “contratados” divergem do que o habitual em que nem mesmo a táctica de simulação funciona.
Para terminar, valha lembrar que o Primeiro de Agosto, um dos que assinam “despachos de nomeação” na mídia desportiva, não faltou na cartola.
Pena é que, à semelhança do “mindele” também não teve concordata entre a Santa Sé e o resto do mundo.
Enfim, o despótico permanente vai continuar enquanto Artur de Almeida continua no silêncio, fruto de não perceber que a opinião pública vale pelo que houve, lê e assiste, independentemente de verdadeira ou não.
Tenho dito e nada de #MBUANDJA