Sociedade
Professores na Huíla ponderam fazer greve para exigir asfaltagem de vias
Trata-se de professores do Complexo Escolar 16 Kwawa, que pretendem fazer uma greve como forma de exigir das autoridades locais asfaltagem da via que liga à localidade de Nambambi à Kwawa.
Os professores, que falavam à Emissora Católica de Angola, manifestaram esta pretensão, por causa do processo de terraplanagem que está em curso na cidade, e que está a causar poeira.
Os professores afirmaram mesmo, que os governantes locais são insensíveis aos problemas que a população está a enfrentar na circulação sobre o troço, com destaque para a poeira, pelo facto de “andarem com os olhos fechados”.
De acordo com os também citadinos do Lubango, descrevem o cenário como sendo “muito triste”. “Se o administrador municipal – e até por sinal um académico – se pelo menos tem esse conhecimento, tem de fazer de tudo para resolver isto”, afirmou um dos entrevistados.
Outra cidadã, disse que a poeira que se vive na cidade de Lubango, está a provocar tosse sobretudo às crianças. “Pelo menos que retirassem só estes montes de areia e nos deixassem só com os buracos”, desabafou a cidadã agastada.
Quem se junta aos professores são os taxistas, que dizem que a poeira que se vive na localidade, está a afugentar passageiros na via.
Os mototaxistas, pedem ao governo provincial celeridade nos trabalhos, e que se faça asfaltagem ao invés de terraplanagem.
Recentemente os administradores dos dois bairros, mostraram-se descontentes com o trabalho se intervenção que está a ser feito nas vias que ligam as duas localidades.
O administrador do bairro Nambambi, Félix Fundo, chegou a afirmar que os trabalhos estão a causar doenças respiratórias aos moradores.
O administrador do bairro Kwawa, Francisco Rodrigues Jaime, disse que o assunto já é do domínio do governo provincial e Central. “sua excelência vice- governador para área técnica e Infra-estruturas, Hélio de Almeida, garantiu à sua excelência senhor ministro dizendo que não poderia haver mais questão de preocupação para o governo central, porque os 5,5km já estavam no orçamento de 2024”, afirmou.