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Sociedade

Professores na Huíla marcham pelo fim das “injustiças no sector”

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O Sindicato Nacional de Professores na Huíla convocou uma marcha este sábado, 21. Em causa está o “agastamento com as injustiças sociais que o Governo, por via dos Ministérios da Educação, Finanças e da Administração Pública Trabalho e Segurança Social”, apregoa aos homens do giz, segundo um comunicado chegado à redacção do Correio da Kianda.

De acordo o comunicado, o SINPROF considera que o MED “pouco ou nada faz “ para ver resolvidos os problemas dos professores.

A marcha avança, acrescenta o comunicado, dadas as circunstâncias dos cenários apresentados pelo “MED, MAPTESS e MINFIN, na reunião entre estes com o SINPROF, realizada no passado 16 de Janeiro do corrente ano, não serem satisfatórias para os professores, tendo em conta que as propostas trazidas pelos mesmos estarem aquém das nossas expectativas”.

O SINPROF Huíla “acusa” o MED de ignorar e desconhecer a existência das localidades recônditas onde têm colocado os professores. O MED informou da necessidade do levantamento dos prováveis beneficiários dos subsídios de periferia e isolamento no sector denotada no ponto nº 7 da acta da reunião desta segunda feira“.

O SINPROF diz que o Governo “suga” os trabalhadores, através dos descontos do IRT, insistindo a sua implementação nos seus míseros salários, deixando o professor sem poder de compra, sabendo da realidade económica do país em que os preços dos produtos sobem de forma galopante todos os dias, menos o salário do trabalhador.

Entretanto, em função do acima exposto e ao abrigo do Artigo 47 º, da Constituição angolana e dos artigos 3º, 5º e 6º , da Lei nº 16/91 , de 11 de Maio, sobre o Direito de Reunião e Manifestação, o Secretariado Provincial comunica à Sua Excelência, Senhor Governador, que levará a cabo a referida marcha no dia 21 de Janeiro do ano em curso, a partir das 13h, em obediência ao artigo 57º , da Lei 26/22 de 22 de Agosto.




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