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Professores do ensino não universitário iniciam greve

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O Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não Universitário (SINPTENU) começou hoje a segunda fase da greve, que decorre até 26 de Janeiro, para reivindicar actualização dos salários.

O sindicato, que considera uma vergonha que um professor receba 69 mil kwanzas, propõe salários entre 400 mil kwanzas (750 dólares) e um milhão de kwanzas (1.750 dólares) entre o 13.º e o 1.º grau, para o pessoal técnico salários entre 200 mil kwanzas (350 dólares) e 300 mil kwanzas (500 dólares) e, para o pessoal não técnico, salários de 120 mil kwanzas (208 euros) e para auxiliares de limpeza salários de 100 mil kwanzas (175 dólares).

A greve foi declarada em Abril passado, a segunda fase foi suspensa em Maio, mas retomada hoje “em todos os estabelecimentos públicos e público-privados” e estende-se até à próxima quarta-feira, 26 de Janeiro.

Para Victor Gimbi, a actual remuneração constitui “uma humilhação para os professores”, por isso, assinalou, a negociação da tabela salarial “é o ponto fulcral” do caderno reivindicativo.

“Apesar de existirem outros pontos como a disponibilização de condições de trabalho, higiene e de segurança, sobretudo em período de pandemia, porque 80% das escolas não dispõem de água para lavagem das mãos”, apontou.

 

C/ JA

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