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“Problema de legalidade de ACJ não trava avanço da FPU”, afirma dirigente do BD

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Antigo secretário provincial de Luanda e membro do Conselho Nacional do Bloco Democrático, Simão Afonso, disse, em entrevista ao Correio da Kianda, que debruçou-se sobre o futuro do partido liderado por Filomeno Vieira Lopes, e a sua participação na Frente Patriótica Unida (FPU), caso o seu coordenador Adalberto Costa Júnior não volte a liderar a UNITA.

O jurista realçou que o “caso de ACJ versus Tribunal Constitucional sobre a legitimidade na presidência da UNITA é questão política e não de fórum jurídico”. Segundo ele, o que está a acontecer com o presidente destituído do maior partido na oposição, é somente uma tentativa de ofuscar a FPU atingindo um dos integrantes desta plataforma que está ser directamente atacado.

Segundo Simão Afonso, o Bloco Democrático entende que isto é um abrandar da marcha ou do percurso, mas, que não impede o curso dos factos de forma objectiva da FPU. O dirigente partidário assegurou que o seu partido está a trabalhar na mobilização dos seus militantes e da sociedade civil para continuarem vigilantes de frustrar qualquer ideia de se evitar realizar as próximas eleições.

O membro do Conselho Nacional do Bloco Democrático, órgão deliberativo desta formação política, referiu que o seu partido dentro da FPU defende uma coligação e não agregação, tendo em conta que a coligação assegura os interesses de legalidade dos partidos do ponto de vista de imagem, do objetivo e de dinâmica, porque as partes matem-se com todas as suas caraterísticas jurídicas e politicas.

O ex-secretário provincial do BD em Luanda, frisou que as demais forças políticas, o PRA-JA e próprio Bloco Democrático tiveram que ceder ao interesse da UNITA ao aceitarem a agregação, para protegerem os símbolos da UNITA. Simão Afonso, sublinhou ainda que as conversações dos acordos da Frente patriótica Unida, continuam e que o BD irá continuar a defender a coligação, mas que estará desposto em ceder através dos acordos políticos.




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