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Economia

Privatização de empresas públicas deve continuar de forma estratégica, defende economista

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O economista José Ambrósio defendeu que o processo de privatização das empresas públicas em Angola deve continuar, mas “de forma estratégica, responsável e com um olhar patriótico, salvaguardando o interesse nacional e o bem-estar dos cidadãos”.

Segundo o especialista, a experiência de alguns sectores demonstra que a privatização pode melhorar a eficiência e a competitividade, desde que o Estado actue como regulador firme e não como mero espectador.

O economista alertou ainda que as privatizações devem obedecer a critérios de transparência, evitando repetições de processos mal conduzidos que, no passado, resultaram em perdas para o Estado e o aumento do desemprego.

Por sua vez, o economista José Macuva afirmou que “o Estado é um mau gestor, mau empreendedor e mau empregador, por não ter a natureza de gerir negócios”.

José Macuva afirmou que o nacionalismo empresarial cria medidas proteccionistas, com a monopolização do mercado, o que, na sua opinião, atrasa o desenvolvimento.

Para o economista, o problema do péssimo fornecimento de energia, sobretudo em zonas recônditas do país, deve-se ao monopólio do Estado da produção de energia, o que veta iniciativas privadas e outras formas de produção e energia.

A discussão em torno da privatização das empresas públicas volta a ganhar força no contexto das políticas de ajustamento económico e da necessidade de atrair investimento privado para dinamizar sectores estratégicos como energia, transportes e telecomunicações.

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