Economia
Privatização da Sonangol estará concluída até 2022
As reforma do sector petrolífero em Angola, incluindo na petrolifera nacional, Sonangol, já estão a dar resultados positivos, segundo a Africa Oil & Power. 30% da Sonangol será privatizada até 2022; As reformas do sector serão apoiadas por uma campanha de promoção de investimento desenvolvida pela Africa Oil and Power, que irá incluir a Conferência e Exibição Angola Oil & Gas nos dias 16 e 17 de Junho de 2020, no Centro de Convenções Talatona, em Luanda.
O Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo disse em Londres no dia 21 de Janeiro que o governo tinha feito progressos significativos nos seus esforços para restruturar o sector do petróleo e do gás. Alguns sucessos iniciais incluem reduções de custos significativos para a Sonangol, que levou o governo a decidir organizar uma oferta pública de investimento para 30% das acções da empresa. O governo acredita que isto não só permitirá à empresa reunir o capital necessário para os seus investimentos, mas também a tornará mais competitiva.
Outras reformas irão incluir a privatização de subsidiárias da Sonangol que não se dedicam à actividade de exploração e produção de petróleo e do gás. Esta privatização oferece oportunidades significativas para novas empresas que queiram entrar no sector de gás e petróleo angolano. As projeções iniciais apontam para que nos próximos três anos o sector possa atrair mais 10 mil milhões de dólares em investimento direto estrangeiro, através da entrada de novas empresas que procuram assumir serviços de apoio chave para a indústria que foram até agora assumidos pela Sonangol.
Promover a entrada de capital para projetos de grande dimensão será um dos objetivos principais destes esforços em 2020. Algumas das iniciativas já em curso incluem a promoção da ronda de licitações de petróleo e gás de 2020, o desenvolvimento de campos marginais, a monetização dos recursos de gás, e atrair projetos a todos os níveis da cadeia de valor, incluindo o concurso para a refinaria do Soyo e o desenvolvimento das refinarias de Cabinda e do Lobito.