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Primeiro Presidente da Namíbia Sam Nujoma vai enterrar no dia 1 de Março

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Sam Nujoma faleceu no passado dia 8 de Fevereiro, aos 95 anos. A cerimónia de enterro está a ser preparada aos detalhes, será uma ocasião de grande significado, com a presença de dignitários de países africanos, além de representantes de organizações internacionais.

Os cidadãos da Namíbia estão a celebrar o seu legado e garantir que a sua memória perdure para as gerações futuras. Várias homenagens continuam a ser prestadas ao Pai da Independência da Namíbia, Sam Nujoma, cujos restos mortais serão sepultados no dia 1 de Março, período que será declarado feriado no país como tributo ao líder histórico.

O Governo da Namíbia organizou diversas actividades para honrar Sam Nujoma, figura central pela luta da paz na Namíbia.

O funeral será realizado com a presença de distintas figuras internacionais, reflectindo desta forma, a sua dimensão. O editor de política da NBC, Piter Bank, realçou a dimensão de Nujoma, bem como a solidariedade prestada em seu passamento físico.

“Desde a sua morte, na tarde do dia 8 de Fevereiro, recebemos muitas mensagens de condolências vindas de muitos países e também dentro da Namíbia, todas as mensagens tinham um ponto comum, é que todos reconhecem o papel importante que ele jogou pela unidade, o Presidente fundador da Nação Namibiana, se levantava sempre em nome da unidade, ele sabia que quando um povo está unido, lutando por um bem comum, o resultado é sempre satisfatório, mas quando as forças estão dispersas a vitória fica impossível, nos guardamos isso como o seu legado”, ressaltou.

Já o Embaixador e homem de cultura, Boa Ventura Cardoso, destacou o legado deixado por Nujoma, a nível do continente berço.

“Com o passar do tempo vão desaparecendo as grandes figuras africanas que estiveram envolvidas nas independências, lamentamos a morte de Sam Nujoma, Primeiro Presidente da República da Namíbia, que deixa um legado para o povo namibiano, particularmente para as nossas gerações, mas a sua dimensão é de tal ordem e transcendência que o seu legado será bastante apreciado pelos países africanos que integram a região austral, nos vivíamos nos anos 80 com bastante fervor e convicção que na Namíbia e na África do Sul, estava a continuação da nossa luta”, disse.

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